A despedida de uma era

Rafael Nadal anunciou sua aposentadoria em 2024, encerrando uma carreira com 22 Grand Slams e marcando o fim de uma era no tênis mundial. Novak Djokovic, o último dos “Big Four”, já mostra sinais de fim de ciclo — e deixou claro que pode encerrar a carreira ainda em 2025.

Os herdeiros do trono: Alcaraz e Sinner dominam o cenário

Com Carlos Alcaraz e Jannik Sinner, o tênis masculino ganha uma nova dupla dominante. Ambos com menos de 23 anos, já acumularam os últimos seis Grand Slams entre si, e protagonizaram uma final épica no Roland Garros 2025, considerada a mais longa da história do torneio. Segundo John McEnroe, essa dobradinha precisava de um terceiro grande nome para revitalizar o circuito.

Três jovens em ascensão que podem entrar no seleto grupo

João Fonseca (Brasil)

Com apenas 18 anos, o jovem brasileiro causou impacto no Australian Open 2025, eliminando o top 10 Andrey Rublev e conquistando seu primeiro título de ATP no Argentina Open, tornando-se o mais jovem brasileiro campeão na Era Aberta. McEnroe o apontou como um dos talentos mais promissores da nova geração.

Jakub Menšík (República Tcheca)

Com ranking já no Top 20 (ATP #17 em junho de 2025), Mensik foi campeão do Masters 1000 de Miami, onde venceu Djokovic em final surpreendente. Ele acumula oito vitórias sobre jogadores top 5 em sua carreira precoce.

Ben Shelton (EUA)

Apesar de ainda jovem, Shelton aparece frequentemente entre os nomes que John McEnroe crê que podem desafiar Alcaraz e Sinner no topo do ranking mundial.

 

Outros nomes como Jack Draper, campeã do Indian Wells 2025 e top 5 da ATP, Arthur Fils (França) e o prodígio americano Learner Tien também têm destaque entre jogadores com potencial para romper no circuito. Todos já registraram vitórias expressivas e convites para grandes torneios.

 

Por que essa transição importa?

A rivalidade entre Alcaraz e Sinner já elevou o nível técnico e tático do circuito, atraindo públicos e patrocínios globais

Novos nomes como Fonseca, Mensik e Shelton trazem diversidade geográfica e estilo de jogo, reforçando a competitividade e visibilidade global do esporte.

O fim da era dos “Big Three” deixa um espaço para renovação — e esses jovens têm capacidade técnica e mental para preenchê-lo.

O tênis masculino vive uma transição histórica: com o fim da trajetória vitoriosa de Rafael Nadal e o ocaso de Novak Djokovic, a nova era é dominada por Carlos Alcaraz e Jannik Sinner. Mas nomes como João Fonseca, Jakub Menšík, Ben Shelton, Jack Draper, Arthur Fils e Learner Tien emergem como apostas sólidas para compor o futuro do esporte